quinta-feira, abril 13, 2006

Grande inteligência...


Contam os biógrafos de Einstein que uma senhora, amiga do grande físico, após felicitá-lo sinceramente pela obtenção do Prêmio Nobel de Física — não foi pela Teoria da Relatividade, porque um dos membros da comissão insistiu que esta, sem conseguir entendê-la, não poderia premiá-lo por ela — lamentava que seu marido, também um brilhante físico, jamais tivera reconhecimento universal. Frisou, a senhora, que seu marido era um cientista e intelectual brilhantíssimo, com saber em várias áreas do conhecimento humano. E mesmo assim permanecia ignorado. Einstein concordou com as grandes qualidades do marido dela e deu sua explicação para o fenômeno: “Há dois tipos de homens: os “borboletas” e os “toupeiras”. Eu sou “toupeira”, isto é, fico anos e anos “cavando” no mesmo solo, pensando num problema e, de tanto “cavar”, acabo encontrando algo que ninguém havia percebido antes. Isso explica minhas descobertas. Já os homens “borboletas”, mesmo mais brilhantes, voam de área em área e por isso têm pouca chance de ver o que ninguém viu. O mundo, porém, precisa de ambos os tipos de inteligência”. As palavras exatas de Einstein não são essas, mas esse foi o pensamento básico transmitido.

Nenhum comentário: